agora que os nossos olhares se unem
e atravessam uma árvore queimada.
Já te oiço a chuviscar
sobre o matagal do meu tempo;
digo
ata-me com a tua voz de soga,
atirarei contra o céu
a minha colecção de pedras vazias.
Com a última frase
apanhas a minha voz,
um raminho
para acender a fogueira.
Francisco Javier Irazoki
(Trad. Luis Leal)
Sem comentários:
Enviar um comentário