Os valores vigentes não prezam o esforço. A sociedade do momento não privilegia dar o melhor de si como um exemplo para um futuro melhor. Custa-me aceitar isso. Custa-me educar neste contexto, quer em casa, quer no trabalho. Esforço-me para não me desmotivar com esta forma de estar cada vez mais generalizada. É difícil, confesso-o para fins terapeuticos inerentes à minha pessoa.
A preguiça e o peixe dado, e não ensinado como se pesca, produz em mim o pior dos sentimentos. Desprezo. Odeio a preguiça como estilo de vida. Mas mais ainda odeio o sentimento gerado dentro de mim. Não posso ser um baldas. Não herdei esse luxo. Tão pouco é época para isso, para herdar mais vícios e viver indignado.
Urge mudar os meus ódios de estimação? Hoje dei o melhor de mim, contudo não melhorei nada. Odeio não ser a pessoa que penso ser. Tudo era mais fácil se me baldasse. Tudo era mais normal e talvez pouca coisa mudasse. O imperfeito sempre tem um valor condicional, pura gramática da vida.
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