Vai-se desbravando caminho, vai-se vivendo, vai-se conhecendo gente, vai-se passando notado e desapercebido. Vêm e vão os dias, as conquistas e as perdas. Em arte, esse âmbito não dissociado da vida, passa-se o mesmo. Vêm e vão os momentos. Permanece uma certa ideia de beleza, de consolo, de silêncio estruturado na gramática do teu caos. Foi nessa gramática funcional, adaptada ao tempo disponível ao teu redor, que te rejubilas de não viver para a arte, de não viver da arte. Viver a arte, pode, em teoria, não te certificar como artista. Não estás nem aí. Já tens idade suficiente para saber que de, para e a, se trata unicamente de uso de preposições, de uma posição prévia. Ser humano é a minha prioridade, pois é a minha única forma de viver. Aprender a dominar a respiração, como a arte, vem depois.
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