O número é relativamente redondo. 3000 crianças espanholas exiladas na ex-USSR durante e após a guerra civil em Espanha. Passou por elas o exílio, o frio, a fome, a Segunda Guerra Mundial, uma dor de crescer longe e sem saber dos seus.
De todas as crianças exiladas durante o conflito fratricida espanhol, as da União Soviética foram as que puderam regressar a Espanha mais tarde, em 1956. Os relatos da volta a casa são incríveis. Alguns ficaram outros não aguentaram o olhar de desconfiança e voltaram.
Não tenho a certeza, nunca tivera curiosidade até hoje, mas estes números não se estudam nos livros de história do presente.
Há poucos dias foi lançada a "mãe de todas as bombas", os estilhaços destes actos só produzem dor e essa morte de que todos ficamos órfãos.
Sem comentários:
Enviar um comentário