«Ajoelha-te perante momento presente» era a frase principal dum filme que hoje vi e foi arrasado pela crítica.
É o mesmo que o «Carpe Diem» latino e do «Dead Poets Society», revestido dum tom cavaleiresco em que se presta homenagem ao viver o momento, entendê-lo, senti-lo.
Longe de ser Quixotesco, acho que entendo esta necessidade de genuflexão, talvez pelos sonhos em que sou um cavaleiro andante à procura do palácio da Ventura. Eu, que não sou deserdado, nem vagabundo, para além dumas portas d`oiro inventadas para que o nada nos possua. Sou teimoso e ajoelho-me só para tocar a terra, mesmo que seja em silêncio e imerso em escuridão. Sou eu o nada, mas a terra ajuda-me a sentir porque o sou.
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